Sola gratia, sola fide, solus Christus, sola scriptura, soli Deo Gloria.

Tecnologia do Blogger.

Postagens populares

Noticias

Seguidores

Arquivo

Leitura do dia

Contador de visitas

contador

O Ministério de música na Igreja

O Ministério de música na Igreja
Por.Filipe (guitarrista)


Quando falamos em ministério temos que primeiramente entender o sentido desta palavra. Na verdade, ministério significa serviço. Neste caso então, o serviço musical na igreja. Quero primeiramente destacar dois aspectos somente do termo "Ministério de Música".
1. Como todo ministério cristão, ele é voltado para a igreja. Todo o ministério não representa um título ou uma instituição em si mesma, é na verdade um serviço de edificação da igreja. Este é o principal propósito do ministério, a edificação do corpo de Cristo. Então o ministério não é voltado para si mesmo nem para exaltar ou promover homem algum, nem é um lugar de demonstração de talento. Todo o serviço musical que não é voltado para a igreja é não está ligado a Cristo não é ministério. Pode ser outra coisa como, grupo, conjunto, banda, até possuir gravações em Cd, mas, ministério...!
2. Outro ponto a ser observado é quanto à música. Há uma diferença entre música e louvor. Na verdade o ministério de louvor e adoração não existe de maneira exclusivista, como até por costume o nomeamos. O serviço de louvor e adoração é prática livre e espontânea de toda a igreja, não é de domínio de alguns "escolhidos". Assim como a oração, a meditação na palavra e outras disciplinas espirituais, a igreja de Cristo tem a liberdade de adorá-lo em espírito e em verdade (Jo 4.23,24). Já o serviço musical exige aptidão, capacitação e estudo específico, e que se faz necessária a separação de pessoas para este determinado fim. Concluímos que para a adoração basta ser igreja, mas, para a música precisa-se de instrução e chamado para este ministério.
  • O propósito do ministério de música
Temos muitas passagens bíblicas sobre a música e seus usos. Claro que a música por estar ligada a fatores culturais e sociais de cada povo e também por depender de questões temporais, ela varia e possui manifestações diferenciadas e cada uma com propósitos definidos. Mas o que precisamos entender acima destas coisas é o propósito desta música no contexto da igreja (igreja no sentido amplo, universal, sem denominacionalismos, o corpo de Cristo). Então, fora as questões peculiares de cada administração eclesiástica ou costumes e tradições evangélicas, a música deve estar inserida em dois contextos bíblicos, ao menos nestes padrões neo-testamentários para, de fato, atingir o propósito de sua existência ministerial.
· O primeiro está em Colossenses 3.16,17. A música está inserida no contexto de ensino, edificação da igreja. Para isto esta música, e claro, os músicos, devem ser conhecedores da palavra de Cristo, de maneira rica, abundante. Isto porque a música deve expressar e ser também um reflexo da palavra de Deus e da vida de Deus nos músicos. Os hinos e cânticos, sejam eles antigos ou novos, devem ter coerência com as escrituras e até cantar estas escrituras. Vemos muita poesia humana que até possue seu valor, mas o objetivo é declarar a palavra de Deus e não de homens através dos cânticos. Somente assim seremos edificados e edificaremos a igreja. Uma música ou ministério descomprometido com a palavra pode até fazer boa música, mas não a vontade de Deus.
· Em segundo lugar temos Efésios 5.18-20. Já este outro texto bíblico fala do enchimento do Espírito Santo e no qual, entre outros, a música está inserida. A música e a adoração podem e devem ter esta função de edificação, o enchimento sobrenatural da parte de Deus sobre nós, sua igreja. Isto não pode ser explicado naturalmente. A música, mais que isso, o ministério comprometido com Deus, tem a graça e unção para isto. Se este poder não for evidente na vida deste ministério algo está errado, porque é bíblico e normal este propósito. Pela escassez destas coisas na igreja moderna, parece que é algo anormal, que tem que se buscar com sacrifícios humanos, ou alguma técnica especial de composição ou maneira de cantar e tocar, esquecendo-se que de Sua plenitude recebemos graça sobre graça. É o poder de Deus e a liberdade do Espírito atuando sobre a igreja. A música exerce tanto um papel que propicia, favorece este ambiente como ela é um instrumento direto de edificação do espírito. Temos que compreender que a música por si só atinge a alma do homem, mas por também ser um meio de comunicação, ela atinge o intelecto e anuncia a palavra de Deus. Por isto a escritura nos incentiva a tal uso da música. Além do mais, basta observar os Salmos, Cantares de Salomão, Lamentações de Jeremias e outros textos bíblicos em forma de música, que tanto nos edificam.
Estes são, portanto, dois pilares neo-testamentários sobre os quais se apóia a música com propósito na igreja. Lembrando que, adoração é vida comum da igreja, mas para a música se faz necessário o chamado e a aptidão.

CAPÍTULO I DA ESCRITURA SAGRADA

CAPÍTULO I
DA ESCRITURA SAGRADA


I. Ainda que a luz da natureza e as obras da criação e da providência de tal modo manifestem a bondade, a sabedoria e o poder de Deus, que os homens ficam inescusáveis, contudo não são suficientes para dar aquele conhecimento de Deus e da sua vontade necessário para a salvação; por isso foi o Senhor servido, em diversos tempos e diferentes modos, revelar-se e declarar à sua Igreja aquela sua vontade; e depois, para melhor preservação e propagação da verdade, para o mais seguro estabelecimento e conforto da Igreja contra a corrupção da carne e malícia de Satanás e do mundo, foi igualmente servido fazê-la escrever toda. Isto torna indispensável a Escritura Sagrada, tendo cessado aqueles antigos modos de revelar Deus a sua vontade ao seu povo.


Sl.19:1-4; Rm.1:32-2:1; Rm.1:19-20; Rm.2:14-15; I Co.1:21; I Co.2:13-14; Hb.1:1-2; Lc.1:3-4; Rm.15:4; Mt.4:4,7,10; Is.8:20; I Tm.3:15; II Pe.1:19.


II. Sob o nome de Escritura Sagrada, ou Palavra de Deus escrita, incluem-se agora todos os livros do Velho e do Novo Testamento, que são os seguintes, todos dados por inspiração de Deus para serem a regra de fé e de prática:
























































O VELHO TESTAMENTO
Gênesis1ReisEclesiastesObadias
Êxodo2ReisCantaresJonas
Levítico1CrônicasIsaíasMiquéias
Números2CrônicasJeremiasNaum
DeuteronômioEsdrasLamentaçõesHabacuque
JosuéNeemiasEzequielSofonias
JuizesEsterDanielAgeu
RuteOséiasZacarias
1SamuelSalmosJoelMalaquias
2SamuelProvérbiosAmós









































O NOVO TESTAMENTO
MateusEfésiosHebreus
MarcosFilipensesTiago
LucasColossenses1Pedro
João1Tessalonissenses2Pedro
Atos2Tessalonissenses1João
Romanos1Timóteo2João
1Coríntios2Timóteo3João
2CoríntiosTitoJudas
GálatasFilemomApocalipse

Ef.2:20; Ap.22:18-19: II Tm.3:16; Mt.11:27.


III. Os livros geralmente chamados Apócrifos, não sendo de inspiração divina, não fazem parte do cânon da Escritura; não são, portanto, de autoridade na Igreja de Deus, nem de modo algum podem ser aprovados ou empregados senão como escritos humanos.


Lc.24:27,44; Rm.3:2; II Pe.1:21.


IV. A autoridade da Escritura Sagrada, razão pela qual deve ser crida e obedecida, não depende do testemunho de qualquer homem ou igreja, mas depende somente de Deus (a mesma verdade) que é o seu autor; tem, portanto, de ser recebida, porque é a palavra de Deus.


II Tm.3:16; I Jo.5:9, I Ts.2:13.


V. Pelo testemunho da Igreja podemos ser movidos e incitados a um alto e reverente apreço da Escritura Sagrada; a suprema excelência do seu conteúdo, e eficácia da sua doutrina, a majestade do seu estilo, a harmonia de todas as suas partes, o escopo do seu todo (que é dar a Deus toda a glória), a plena revelação que faz do único meio de salvar-se o homem, as suas muitas outras excelências incomparáveis e completa perfeição, são argumentos pelos quais abundantemente se evidencia ser ela a palavra de Deus; contudo, a nossa plena persuasão e certeza da sua infalível verdade e divina autoridade provém da operação interna do Espírito Santo, que pela palavra e com a palavra testifica em nossos corações.


I Tm.3:15; I Jo.2:20,27; Jo.16:13-14; I Co.2:10-12.


VI. Todo o conselho de Deus concernente a todas as coisas necessárias para a glória dele e para a salvação, fé e vida do homem, ou é expressamente declarado na Escritura ou pode ser lógica e claramente deduzido dela. À Escritura nada se acrescentará em tempo algum, nem por novas revelações do Espírito, nem por tradições dos homens; reconhecemos, entretanto, ser necessária a íntima iluminação do Espírito de Deus para a salvadora compreensão das coisas reveladas na palavra, e que há algumas circunstâncias, quanto ao culto de Deus e ao governo da Igreja, comum às ações e sociedades humanas, as quais têm de ser ordenadas pela luz da natureza e pela prudência cristã, segundo as regras gerais da palavra, que sempre devem ser observadas.


II Tm.3:15-17; Gl.1:8; II Ts.2:2; Jo.6:45; I Co.2:9-10,l2; I Co.11:13-14.


VII. Na Escritura não são todas as coisas igualmente claras em si, nem do mesmo modo evidentes a todos; contudo, as coisas que precisam ser obedecidas, cridas e observadas para a salvação, em um ou outro passo da Escritura são tão claramente expostas e explicadas, que não só os doutos, mas ainda os indoutos, no devido uso dos meios ordinários, podem alcançar uma suficiente compreensão delas.


II Pe.3:16; Sl.119:105,130; At.17:11.


VIII. O Velho Testamento em Hebraico (língua vulgar do antigo povo de Deus) e o Novo Testamento em Grego (a língua mais geralmente conhecida entre as nações no tempo em que ele foi escrito), sendo inspirados imediatamente por Deus e pelo seu singular cuidado e providência conservados puros em todos os séculos, são por isso autênticos e assim em todas as controvérsias religiosas a Igreja deve apelar para eles como para um supremo tribunal; mas, não sendo essas línguas conhecidas por todo o povo de Deus, que tem direito e interesse nas Escrituras e que deve no temor de Deus lê-las e estudá-las, esses livros têm de ser traduzidos nas línguas vulgares de todas as nações aonde chegarem, a fim de que a palavra de Deus, permanecendo nelas abundantemente, adorem a Deus de modo aceitável e possuam a esperança pela paciência e conforto das escrituras.


Mt.5:18; Is.8:20; II Tm.3:14-15; I Co.14:6,9,11-12,24,27-28; Cl.3:16; Rm.15:4.


IX. A regra infalível de interpretação da Escritura é a mesma Escritura; portanto, quando houver questão sobre o verdadeiro e pleno sentido de qualquer texto da Escritura (sentido que não é múltiplo, mas único), esse texto pode ser estudado e compreendido por outros textos que falem mais claramente.


At.15:15; Jo.5:46; II Pe.1:20-21.


X. O Juiz Supremo, pelo qual todas as controvérsias religiosas têm de ser determinadas e por quem serão examinados todos os decretos de concílios, todas as opiniões dos antigos escritores, todas as doutrinas de homens e opiniões particulares, o Juiz Supremo em cuja sentença nos devemos firmar não pode ser outro senão o Espírito Santo falando na Escritura.


Mt.22:29,31; At.28:25; Gl.1:10.

CONFISSÃO DE FÉ DE WESTMINSTER (1647)1

Introdução

(Nota Histórica de J.M.K., extraída da edição da EPPL - Rio de Janeiro, 1943)


Desde Julho de 1643 até Fevereiro de 1649, reuniu-se em uma das salas da Abadia de Westminster, na cidade de Londres, o Concílio conhecido na história pelo nome de Assembléia de Westminster. Este Concílio foi convocado pelo Parlamento Inglês, para preparar uma nova base de doutrina e forma de culto e governo eclesiástico que devia servir para a Igreja do Estado nos Três Reinos. [Inglaterra, Escócia e País de Gales]


Em um sentido, a ocasião não foi propícia. Já começara a luta entre o Parlamento e o rei Carlos I, e durante as sessões do Concílio o país foi agitado pela revolução em que o rei perdeu a vida e Cromwell tomou as rédeas do governo. Em outro sentido, a ocasião foi oportuna. Os teólogos mais eruditos daquele tempo tomaram parte nos trabalhos da Assembléia. A Confissão de Fé e os Catecismos foram discutidos ponto por ponto, aproveitando-se o que havia de melhor nas Confissões já formuladas, e o resultado foi a organização de um sistema de doutrina cristã baseado na Escritura e notável pela sua coerência em todas as suas partes.


O Parlamento não conseguiu o que almejava quando nomeou os membros do Concílio. A Confissão de Fé foi aprovada, mas apenas poucos meses a Igreja Presbiteriana foi nominalmente a Igreja do Estado na Inglaterra.


A Confissão de Westminster foi a última das confissões formuladas durante o período da Reforma. Até agora tem havido na história da Igreja somente dois períodos que se distinguiram pelo número de credos ou confissões que neles foram produzidos. O primeiro pertence aos séculos IV e V, que produziram os credos formulados pelos concílios ecumênicos de Nicéia, Constantinopla, Éfeso e Calcedônia; o segundo sincroniza com o período da Reforma. Os símbolos do primeiro período chamam-se "credos", os do segundo "confissões". Uma comparação entre o Credo dos Apóstolos, por exemplo, e a Confissão de Westminster mostrará a diferença. O Credo é a fórmula de uma fé pessoal e principia com a palavra "Creio". A Confissão de Fé de Westminster segue o plano adotado no tempo da Reforma, é mais elaborada e apresenta um pequeno sistema de teologia. Esse sistema é conhecido pelo nome de Calvinismo, por ser o que João Calvino ensinou e foi aceito pelas Igrejas Reformadas, que diferiam das Luteranas.


A utilidade de uma Confissão de Fé evidenciou-se na história das Igrejas Reformadas ou Presbiterianas. Sendo a Confissão de Westminster a mais perfeita que elas têm podido formular, serve de laço de união e estreita as relações entre os presbiterianos de todo o mundo. Os Catecismos especialmente têm servido para doutrinar a mocidade nas puras verdades do Evangelho.


No tempo em que se reuniu a Assembléia, e por muito tempo antes, todos sustentavam a necessidade da união da Igreja e do Estado, e originalmente havia no Capítulo que trata do Magistrado Civil uma secção ensinando essa necessidade.


Ao formar-se a Igreja Presbiteriana nos Estados Unidos da América do Norte, em 1788, essa secção foi omitida, pois ali quase todos entendiam que a Igreja devia estar livre de toda união com o Estado, sendo ambos livres e independentes na esfera que lhes pertence. Em 1887, ou quase cem anos mais tarde, a Igreja geralmente chamada Igreja do Norte eliminou a última parte da Secção IV do Capítulo XXIV, que dizia:


"O viúvo não pode desposar nenhuma parenta carnal de sua mulher nos graus de parentesco em que não possa desposar uma das suas próprias parentas, nem a viúva poderá casar-se com um parente carnal de seu marido nos graus de parentesco em que não possa casar-se com um de seus próprios parentes".


O Sínodo do Brasil organizado em 1888 fez igual eliminação.


No ano 1903 a mesma Igreja do Norte dos Estados Unidos fez outras emendas mais importantes que, por serem de interesse geral, ficam aqui registradas. As duas Secções que foram modificadas, rezam do modo seguinte:


CAPÍTULO XVI - SECÇÃO VII


As obras feitas pelos não regenerados, embora sejam quanto à matéria coisas que Deus ordena e em si mesmas louváveis e úteis, e embora o negligenciá-las seja pecaminoso e ofensivo a Deus, não obstante, em razão de não procederem de um coração purificado pela fé, elas não são feitas devidamente - segundo a Palavra - nem para um fim justo - a glória de Deus - e ficam aquém do que Deus exige e não podem preparar homem algum para receber a graça de Deus.


CAPÍTULO XXV - SECÇÃO VI


Nosso Senhor Jesus Cristo é o único Cabeça da Igreja, e a pretensão de qualquer homem ser vigário de Cristo e cabeça da Igreja, é contrária à Escritura nem tem base alguma na História e é uma usurpação que desonra o nosso Senhor Jesus Cristo.


Também foram acrescentados mais dois Capítulos à Confissão de Fé, que são os seguintes:


CAPÍTULO XXXIV - DO ESPÍRITO SANTO


CAPÍTULO XXXV - DO AMOR DE DEUS E DAS MISSÕES

William Lane Craig Responde sobre Ressurreição (1)
25.2.10 | Postado por: Deus Em Debate

EM QUÊ OS JUDEUS ACREDITAVAM NAQUELA
ÉPOCA SOBRE UMA RESSURREIÇÃO FÍSICA?

JESUS RESSUSCITOU DOS MORTOS FISICAMENTE OU ESPIRITUALMENTE?

QUAL É O SIGNIFICADO DA RESSURREIÇÃO DE JESUS?

QUAL É O SIGNIFICADO PESSOAL DA RESSURREIÇÃO DE JESUS?
DOWNLOAD
AVI
Por William Lane Craig. © Reasonable Faith. Website: reasonablefaith.org
Tradução e Legenda: Equipe Deus em Debate.
Permissões: Você está autorizado e incentivado a reproduzir e distribuir este material em qualquer formato, desde que não o altere de nenhuma maneira e não use para fins comerciais. Para postagens na web, um link para este documento em nosso site, um para o ministério e um para a fonte original do material é o preferido. (Basta copiar os itens acima)

DEUS EM DEBATE: BLOG DESTAQUE

| Comentário(s) (0)