Marcadores
- A.W. Pink (1)
- Augustus Nicodemus Lopes (4)
- C. H. Spurgeon (16)
- David Wilkerson (2)
- Francis schaeffer (1)
- J. I. Packer (1)
- John MacArthur (6)
- John Stott (2)
- John White (4)
- John piper (28)
- Martinho Lutero (1)
- Os Filipenses (51)
- Paul Washer (7)
- Paulo Junior (1)
- R. C . Sproul (7)
- jonathan Edwards (10)
Sola gratia, sola fide, solus Christus, sola scriptura, soli Deo Gloria.
Postagens populares
Quem sou eu
Noticias
Seguidores
Leitura do dia
Paulo falou dos gentios como pessoas condenáveis aos olhos de Deus (1.18—2.16); ele falou dos judeus gentios como pessoas condenáveis aos olhos de Deus (2.17—3.8). Agora ele reúne ambos para mostrar que todas as pessoas de todos os lugares encontram-se na mesma condição diante de Deus:
Por C. H. Spurgeon
Tradução e Edição: projetospurgeon.com.br
Permissões: Você está autorizado e incentivado a reproduzir e distribuir este material em qualquer formato, desde que adicione as informações supracitadas, não altere o conteúdo original e não o utilize para fins comerciais.
Por Paul Washer. © HeartCry Missionary Society Inc. Website: heartcrymissionary.com
Tradução e Legenda: Canal Estreito Caminho
A redenção através de Cristo é particularmente maravilhosa por causa disso, na medida em que a justiça de Deus não é apenas aplacada naqueles que têm um interesse nele, mas os sustenta; não é apenas não-inimiga, mas uma amiga, em cada pormenor assim como a misericórdia.
A justiça exige adoção e glorificação, e importuna tanto por isso como sempre importunava antes para a miséria; em cada aspecto do que ela é contra o perverso, é na mesma medida a favor do piedoso.
De fato, é abundantemente mais do que teria sido para Adão; para ele teria sido apenas porque Ele graciosamente prometeu; mas é favorecido aos crentes por causa do mérito absoluto do Filho de Deus, e por causa de um acordo eterno entre Deus e seu Filho.
Por Jonathan Edwards. Original: edwards.yale.edu
Tradução: voltemosaoevangelho.com
Permissões: Você está autorizado e incentivado a reproduzir e distribuir este material em qualquer formato, desde que adicione as informações supracitadas, não altere o conteúdo original e não o utilize para fins comerciais.
O que significa ser um cristão? Charles Hodge, um dos grandes teólogos reformados do século XIX, achou a resposta neste texto: “É ser constrangido por um senso do amor de nosso divino Senhor, de tal modo que Lhe consagramos nossa vida”.
Ser um cristão não significa apenas crer, de coração, que Cristo morreu por nós. Significa “ser constrangido” pelo amor demonstrado nesse ato. A verdade nos pressiona. Ela força e se apropria; impele e controla. A verdade nos cerca, não nos deixando fugir. Ela nos prende em gozo.
Como a verdade faz isso? Paulo disse que o amor de Cristo o constrangia por causa de um julgamento que ele fazia a respeito da morte: “Julgando nós isto: um morreu por todos; logo, todos morreram”. Paulo se tornou cristão não somente por meio da decisão com base no fato de que Cristo morreu pelos pecadores, mas também por meio do sábio discernimento de que a morte de Cristo foi também a morte de todos aqueles em favor dos quais Ele morreu.
Em outras palavras, tornar-se um cristão é chegar a crer não somente que Cristo morreu por seu povo, mas também que todo o seu povo morreu quando Ele morreu. Tornar-se um cristão é, primeiramente, fazer esta pergunta: estou convencido de que Cristo morreu por mim e de que eu morri nEle? Estou pronto a morrer, a fim de viver no poder do amor dEle e para a demonstração da sua glória. Em segundo lugar, tornar-se um cristão significa responder sim, de coração.
O amor de Cristo nos constrange a responder sim. Sentimos tanto amor fluindo da morte de Cristo para nós, que descobrimos nossa morte na morte dEle — nossa morte para todas as lealdades rivais. Somos tão dominados (“constrangidos”) pelo amor de Cristo, que o mundo desaparece, como que diante de olhos mortos. O futuro abre um amplo campo de amor.
Um cristão é uma pessoa que vive sob o constrangimento do amor de Cristo. O cristianismo não é meramente crer num conjunto de doutrinas a respeito do amor de Cristo. É uma experiência de ser constrangido por esse amor — passado, presente, futuro.
Entretanto, esse constrangimento surge de um juízo que fazemos sobre a morte de Cristo: “Quando Ele morreu, eu morri”. É um julgamento profundo. “Assim como o pecado de Adão foi, legal e eficazmente, o pecado de toda a raça, assim também a morte de Cristo foi, legal e eficazmente, a morte de seu povo.” Visto que nossa morte já aconteceu, não temos mais condenação (Rm 8.1-3). Isto é a essência do amor de Cristo por nós. Por meio de sua morte imerecida, Cristo morreu nossa morte bem merecida e abriu o seu futuro como o nosso futuro.
Portanto, o juízo que fazemos sobre a sua morte resulta em sermos constrangidos pelo amor dEle. Veja como Charles Hodge expressou isso: “Um cristão é alguém que reconhece a Jesus como o Cristo, o Filho do Deus vivo, como Deus manifestado em carne, que nos amou e morreu por nossa redenção. É também uma pessoa afetada por um senso do amor deste Deus encarnado, a ponto de ser constrangida a fazer da vontade de Cristo a norma de sua obediência e da glória de Cristo o grande alvo em favor do qual ela vive”.
Como não viver por Aquele que morreu nossa morte, para que vivamos por sua vida? Ser um cristão é ser constrangido pelo amor de Cristo.
O leitor tem permissão para divulgar e distribuir esse texto, desde que não altere seu formato, conteúdo e / ou tradução e que informe os créditos tanto de autoria, como de tradução e copyright. Em caso de dúvidas, faça contato com a Editora Fiel.
Por Paul Washer. © HeartCry Missionary Society Inc. Website: heartcrymissionary.com
Tradução e Legenda: Portal Testemunho
“Porque pela graça sois salvos, mediante a fé; e isto não vem de vós; é dom de Deus; não de obras, para que ninguém se glorie.” (Efésios 2:8-9)
Somente pela fé, e unicamente por ela, o pecador é salvo com base nos méritos eternos de Cristo. Sendo assim, a presente sola reafirma os três solas anteriores: a Escritura é o meio pelo qual Cristo é revelado, sendo este o alvo da fé, sendo que a fé é um presente concedido graciosamente por Deus “e isto (a fé) não vem de vós”.
Somente pela fé na pessoa e obra de Cristo é meio pelo qual Deus declara o pecador injusto em justo. A necessidade de tal ato se dá por causa da nossa total inabilidade e capacidade para satisfazer a justiça de Deus. Porque somos pecadores, todas as nossas obras estão corrompidas pelo pecado e, portanto, são inúteis a Deus, ou como a própria Escritura trata (Isaías 64:6) , como algo podre:
Diante da nossa impotência e incompetência, não podemos confiar em nossa carne, em nosso esforço e sim unicamente na obra de Cristo na cruz. A fé é a atitude de total confiança no que as Escrituras declaram a respeito de Cristo e sua Obra.
Auto-exame:
1) Você tem se achegado a Deus exclusivamente pela fé em Cristo, o novo e vivo caminho, reconhecendo que não há absolutamente nada de bom em você ou você tenta fazer alguma obra para que Deus o aceite? Essas obras podem ser: frequência no culto, dizimar ou ofertar, ler a Bíblia ou orar, ficar um tempo sem pecar. Pense nisto: Fé salvadora é o arremesso desesperado de uma alma desesperada nos braços de um Todo-Poderoso Salvador
2) A justificação pela fé não é somente o perdão dos pecados, mas Deus também imputa sobre aquele que crê a própria justiça perfeita de Cristo. Sendo assim, você tem se visto como Deus o vê, ou seja, alguém declarado como perfeitamente justo?
3) Você tem descansado na obra de Cristo como suficiente ou sempre se preocupado que Deus não irá aceitá-lo?
4) Algumas pessoas tem uma noção errada sobre a importância da fé, achando que depois que somos justificados pela fé somente, nós passamos a tentar ser aceitos diante de Deus, em nossa santificação, pelo cumprimento da lei moral de Deus (boas obras). Contudo a vida cristã é iniciada, mantida e finalizada pela fé. Você não vai obter nenhum progresso em santificação se você não estiver descansando em Cristo como sua justiça. Justificação é a base para santificação. Portanto, medite nisto: toda boa obra que você realiza buscando ser aceito diante de Deus é, em si, um pecado, pois está minimizando a glória de Cristo e sua dependência dele. Não faça boas obras para ser aceito diante de Deus, faça pois você o ama e quer que "os homens vejam a sua luz e glorifiquem a Deus".
5) Se há somente um Deus e todos somos igualmente pecadores e justificados unicamente pela fé, não há nenhum povo ou tipo de pessoa que o Evangelho não possa alcançar. Pense no impacto que isso tem sobre missões globais.
© Voltemos ao Evangelho. Website: voltemosaoevangelho.com
Permissões: Você está autorizado e incentivado a reproduzir e distribuir este material em qualquer formato, desde que adicione as informações supracitadas, não altere o conteúdo original e não o utilize para fins comerciais.
Por.Filipe (guitarrista)
- O propósito do ministério de música
CAPÍTULO I
DA ESCRITURA SAGRADA
I. Ainda que a luz da natureza e as obras da criação e da providência de tal modo manifestem a bondade, a sabedoria e o poder de Deus, que os homens ficam inescusáveis, contudo não são suficientes para dar aquele conhecimento de Deus e da sua vontade necessário para a salvação; por isso foi o Senhor servido, em diversos tempos e diferentes modos, revelar-se e declarar à sua Igreja aquela sua vontade; e depois, para melhor preservação e propagação da verdade, para o mais seguro estabelecimento e conforto da Igreja contra a corrupção da carne e malícia de Satanás e do mundo, foi igualmente servido fazê-la escrever toda. Isto torna indispensável a Escritura Sagrada, tendo cessado aqueles antigos modos de revelar Deus a sua vontade ao seu povo.
Sl.19:1-4; Rm.1:32-2:1; Rm.1:19-20; Rm.2:14-15; I Co.1:21; I Co.2:13-14; Hb.1:1-2; Lc.1:3-4; Rm.15:4; Mt.4:4,7,10; Is.8:20; I Tm.3:15; II Pe.1:19.
II. Sob o nome de Escritura Sagrada, ou Palavra de Deus escrita, incluem-se agora todos os livros do Velho e do Novo Testamento, que são os seguintes, todos dados por inspiração de Deus para serem a regra de fé e de prática:
O VELHO TESTAMENTO | |||
---|---|---|---|
Gênesis | 1Reis | Eclesiastes | Obadias |
Êxodo | 2Reis | Cantares | Jonas |
Levítico | 1Crônicas | Isaías | Miquéias |
Números | 2Crônicas | Jeremias | Naum |
Deuteronômio | Esdras | Lamentações | Habacuque |
Josué | Neemias | Ezequiel | Sofonias |
Juizes | Ester | Daniel | Ageu |
Rute | Jó | Oséias | Zacarias |
1Samuel | Salmos | Joel | Malaquias |
2Samuel | Provérbios | Amós |
O NOVO TESTAMENTO | ||
---|---|---|
Mateus | Efésios | Hebreus |
Marcos | Filipenses | Tiago |
Lucas | Colossenses | 1Pedro |
João | 1Tessalonissenses | 2Pedro |
Atos | 2Tessalonissenses | 1João |
Romanos | 1Timóteo | 2João |
1Coríntios | 2Timóteo | 3João |
2Coríntios | Tito | Judas |
Gálatas | Filemom | Apocalipse |
Ef.2:20; Ap.22:18-19: II Tm.3:16; Mt.11:27.
III. Os livros geralmente chamados Apócrifos, não sendo de inspiração divina, não fazem parte do cânon da Escritura; não são, portanto, de autoridade na Igreja de Deus, nem de modo algum podem ser aprovados ou empregados senão como escritos humanos.
Lc.24:27,44; Rm.3:2; II Pe.1:21.
IV. A autoridade da Escritura Sagrada, razão pela qual deve ser crida e obedecida, não depende do testemunho de qualquer homem ou igreja, mas depende somente de Deus (a mesma verdade) que é o seu autor; tem, portanto, de ser recebida, porque é a palavra de Deus.
II Tm.3:16; I Jo.5:9, I Ts.2:13.
V. Pelo testemunho da Igreja podemos ser movidos e incitados a um alto e reverente apreço da Escritura Sagrada; a suprema excelência do seu conteúdo, e eficácia da sua doutrina, a majestade do seu estilo, a harmonia de todas as suas partes, o escopo do seu todo (que é dar a Deus toda a glória), a plena revelação que faz do único meio de salvar-se o homem, as suas muitas outras excelências incomparáveis e completa perfeição, são argumentos pelos quais abundantemente se evidencia ser ela a palavra de Deus; contudo, a nossa plena persuasão e certeza da sua infalível verdade e divina autoridade provém da operação interna do Espírito Santo, que pela palavra e com a palavra testifica em nossos corações.
I Tm.3:15; I Jo.2:20,27; Jo.16:13-14; I Co.2:10-12.
VI. Todo o conselho de Deus concernente a todas as coisas necessárias para a glória dele e para a salvação, fé e vida do homem, ou é expressamente declarado na Escritura ou pode ser lógica e claramente deduzido dela. À Escritura nada se acrescentará em tempo algum, nem por novas revelações do Espírito, nem por tradições dos homens; reconhecemos, entretanto, ser necessária a íntima iluminação do Espírito de Deus para a salvadora compreensão das coisas reveladas na palavra, e que há algumas circunstâncias, quanto ao culto de Deus e ao governo da Igreja, comum às ações e sociedades humanas, as quais têm de ser ordenadas pela luz da natureza e pela prudência cristã, segundo as regras gerais da palavra, que sempre devem ser observadas.
II Tm.3:15-17; Gl.1:8; II Ts.2:2; Jo.6:45; I Co.2:9-10,l2; I Co.11:13-14.
VII. Na Escritura não são todas as coisas igualmente claras em si, nem do mesmo modo evidentes a todos; contudo, as coisas que precisam ser obedecidas, cridas e observadas para a salvação, em um ou outro passo da Escritura são tão claramente expostas e explicadas, que não só os doutos, mas ainda os indoutos, no devido uso dos meios ordinários, podem alcançar uma suficiente compreensão delas.
II Pe.3:16; Sl.119:105,130; At.17:11.
VIII. O Velho Testamento em Hebraico (língua vulgar do antigo povo de Deus) e o Novo Testamento em Grego (a língua mais geralmente conhecida entre as nações no tempo em que ele foi escrito), sendo inspirados imediatamente por Deus e pelo seu singular cuidado e providência conservados puros em todos os séculos, são por isso autênticos e assim em todas as controvérsias religiosas a Igreja deve apelar para eles como para um supremo tribunal; mas, não sendo essas línguas conhecidas por todo o povo de Deus, que tem direito e interesse nas Escrituras e que deve no temor de Deus lê-las e estudá-las, esses livros têm de ser traduzidos nas línguas vulgares de todas as nações aonde chegarem, a fim de que a palavra de Deus, permanecendo nelas abundantemente, adorem a Deus de modo aceitável e possuam a esperança pela paciência e conforto das escrituras.
Mt.5:18; Is.8:20; II Tm.3:14-15; I Co.14:6,9,11-12,24,27-28; Cl.3:16; Rm.15:4.
IX. A regra infalível de interpretação da Escritura é a mesma Escritura; portanto, quando houver questão sobre o verdadeiro e pleno sentido de qualquer texto da Escritura (sentido que não é múltiplo, mas único), esse texto pode ser estudado e compreendido por outros textos que falem mais claramente.
At.15:15; Jo.5:46; II Pe.1:20-21.
X. O Juiz Supremo, pelo qual todas as controvérsias religiosas têm de ser determinadas e por quem serão examinados todos os decretos de concílios, todas as opiniões dos antigos escritores, todas as doutrinas de homens e opiniões particulares, o Juiz Supremo em cuja sentença nos devemos firmar não pode ser outro senão o Espírito Santo falando na Escritura.
Mt.22:29,31; At.28:25; Gl.1:10.
Introdução
(Nota Histórica de J.M.K., extraída da edição da EPPL - Rio de Janeiro, 1943)
Desde Julho de 1643 até Fevereiro de 1649, reuniu-se em uma das salas da Abadia de Westminster, na cidade de Londres, o Concílio conhecido na história pelo nome de Assembléia de Westminster. Este Concílio foi convocado pelo Parlamento Inglês, para preparar uma nova base de doutrina e forma de culto e governo eclesiástico que devia servir para a Igreja do Estado nos Três Reinos. [Inglaterra, Escócia e País de Gales]
Em um sentido, a ocasião não foi propícia. Já começara a luta entre o Parlamento e o rei Carlos I, e durante as sessões do Concílio o país foi agitado pela revolução em que o rei perdeu a vida e Cromwell tomou as rédeas do governo. Em outro sentido, a ocasião foi oportuna. Os teólogos mais eruditos daquele tempo tomaram parte nos trabalhos da Assembléia. A Confissão de Fé e os Catecismos foram discutidos ponto por ponto, aproveitando-se o que havia de melhor nas Confissões já formuladas, e o resultado foi a organização de um sistema de doutrina cristã baseado na Escritura e notável pela sua coerência em todas as suas partes.
O Parlamento não conseguiu o que almejava quando nomeou os membros do Concílio. A Confissão de Fé foi aprovada, mas apenas poucos meses a Igreja Presbiteriana foi nominalmente a Igreja do Estado na Inglaterra.
A Confissão de Westminster foi a última das confissões formuladas durante o período da Reforma. Até agora tem havido na história da Igreja somente dois períodos que se distinguiram pelo número de credos ou confissões que neles foram produzidos. O primeiro pertence aos séculos IV e V, que produziram os credos formulados pelos concílios ecumênicos de Nicéia, Constantinopla, Éfeso e Calcedônia; o segundo sincroniza com o período da Reforma. Os símbolos do primeiro período chamam-se "credos", os do segundo "confissões". Uma comparação entre o Credo dos Apóstolos, por exemplo, e a Confissão de Westminster mostrará a diferença. O Credo é a fórmula de uma fé pessoal e principia com a palavra "Creio". A Confissão de Fé de Westminster segue o plano adotado no tempo da Reforma, é mais elaborada e apresenta um pequeno sistema de teologia. Esse sistema é conhecido pelo nome de Calvinismo, por ser o que João Calvino ensinou e foi aceito pelas Igrejas Reformadas, que diferiam das Luteranas.
A utilidade de uma Confissão de Fé evidenciou-se na história das Igrejas Reformadas ou Presbiterianas. Sendo a Confissão de Westminster a mais perfeita que elas têm podido formular, serve de laço de união e estreita as relações entre os presbiterianos de todo o mundo. Os Catecismos especialmente têm servido para doutrinar a mocidade nas puras verdades do Evangelho.
No tempo em que se reuniu a Assembléia, e por muito tempo antes, todos sustentavam a necessidade da união da Igreja e do Estado, e originalmente havia no Capítulo que trata do Magistrado Civil uma secção ensinando essa necessidade.
Ao formar-se a Igreja Presbiteriana nos Estados Unidos da América do Norte, em 1788, essa secção foi omitida, pois ali quase todos entendiam que a Igreja devia estar livre de toda união com o Estado, sendo ambos livres e independentes na esfera que lhes pertence. Em 1887, ou quase cem anos mais tarde, a Igreja geralmente chamada Igreja do Norte eliminou a última parte da Secção IV do Capítulo XXIV, que dizia:
"O viúvo não pode desposar nenhuma parenta carnal de sua mulher nos graus de parentesco em que não possa desposar uma das suas próprias parentas, nem a viúva poderá casar-se com um parente carnal de seu marido nos graus de parentesco em que não possa casar-se com um de seus próprios parentes".
O Sínodo do Brasil organizado em 1888 fez igual eliminação.
No ano 1903 a mesma Igreja do Norte dos Estados Unidos fez outras emendas mais importantes que, por serem de interesse geral, ficam aqui registradas. As duas Secções que foram modificadas, rezam do modo seguinte:
CAPÍTULO XVI - SECÇÃO VII
As obras feitas pelos não regenerados, embora sejam quanto à matéria coisas que Deus ordena e em si mesmas louváveis e úteis, e embora o negligenciá-las seja pecaminoso e ofensivo a Deus, não obstante, em razão de não procederem de um coração purificado pela fé, elas não são feitas devidamente - segundo a Palavra - nem para um fim justo - a glória de Deus - e ficam aquém do que Deus exige e não podem preparar homem algum para receber a graça de Deus.
CAPÍTULO XXV - SECÇÃO VI
Nosso Senhor Jesus Cristo é o único Cabeça da Igreja, e a pretensão de qualquer homem ser vigário de Cristo e cabeça da Igreja, é contrária à Escritura nem tem base alguma na História e é uma usurpação que desonra o nosso Senhor Jesus Cristo.
Também foram acrescentados mais dois Capítulos à Confissão de Fé, que são os seguintes:
CAPÍTULO XXXIV - DO ESPÍRITO SANTO
CAPÍTULO XXXV - DO AMOR DE DEUS E DAS MISSÕES
Marcadores 2
- Aconselhamento Bíblico (7)
- Conversão (11)
- Depravação Total (8)
- Doutrinas da Graça (3)
- Expiação (1)
- Familia (3)
- Igreja perseguida (3)
- Justificação (2)
- Notícias (10)
- Polêmicas (7)
- Salvação (14)
- Soberania de Deus (3)
- Trindade Santa (2)
- regeneração (9)