Uma mensagem impactante de correção. David Wilkerson alerta a igreja sobre a falsa doutrina do Espírito Santo: "Cair no Espírito", "Unção do Riso", "Mover do Espírito". Nos mostra que isso tudo não é obra do Espírito Santo.
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Uma mensagem impactante de correção. David Wilkerson alerta a igreja sobre a falsa doutrina do Espírito Santo: "Cair no Espírito", "Unção do Riso", "Mover do Espírito". Nos mostra que isso tudo não é obra do Espírito Santo.
Rio de Janeiro passou por momentos de pânico e terror nesse mês de Outubro de 2009. Os traficantes em guerra contra a polícia, até um helicóptero caiu e morreram três policiais militares. O mundo é bizarro, todos sabem, mas não podemos negar que no mundo evangélico existem várias bizarrices que são dignas de serem postadas aqui.
Esta vez, eu pensei em não colocar como “Bizarrice do Mundo Evangélico”, mas pesando bem na balança, este é o título ideal para as metralhadas deste pastor (que não conheço e nem sei o nome). Sim amigos, tiros de metralhadoras não é apenas uma exclusividade dos morros e favelas do Rio de Janeiro, mas também está dentro das igrejas, então vejam a metralhada dentro da igreja com direito a um fundo musical dos Gideões.
OBS: Antes de assistirem, quero deixar claro que estou colocando apenas as “metralhadas” como bizarrice, mas não a forma de “adorar a Deus” destas pessoas que ficaram pulando o tempo inteiro.

Por John Piper © Desiring God. Website: desiringgod.org
Tradução e Legenda: voltemosaoevangelho.com
Permissões: Você está autorizado e incentivado a reproduzir e distribuir este material em qualquer formato, desde que adicione as informações supracitadas, não altere o conteúdo original e não o utilize para fins comerciais.
O que era esse evangelho pelo qual Paulo estava disposto a morrer? Não era qualquer coisa chamada “evangelho” que produzia esse entusiasmo. Em nossos dias, temos evangelhos pelos quais eu não morreria, nem recomendaria a qualquer de vocês que vivessem por eles, pois são evangelhos que se extinguirão em poucos anos...
O sinal indispensável
Em uma de suas reuniões para o chá semanal, alguém perguntou a Simeon: (Charles Simeon 1758-1836) "Que característica o senhor considera a principal marca da regeneração?". Essa foi uma pergunta investigativa. Com a atual popularidade do "movimento do novo nascimento", uma pessoa pode chegar a imaginar como a média dos cristãos evangélicos responderia a essa pergunta hoje.
Esta foi a resposta de Simeon: "O primeiro sinal indispensável é a aversão e a repugnância a si mesmo. Nada aquém disso pode ser considerado como evidência de mudança real... Gostaria de ver mais entre nós esse espírito contrito, humilde e quebrantado. Esse é o espírito que pertence aos pecadores que condenaram a si mesmos... O sentar-se no pó é algo que agrada muito a Deus... Se eu puder estar com o cristão cujo coração está quebrantado, prefiro estar com ele a com todo o resto... Se eu estivesse lhe dizendo as minhas últimas palavras em vida, não lhe diria nada diferente do que acabei de dizer. Tente viver nesse espírito em que você sente repugnância por si mesmo e deixe que ele, habitualmente, marque sua vida e sua conduta".
"Aversão a si mesmo", "condenação de si mesmo", "repugnância a si mesmo". Essas palavras ofendem os ouvidos modernos. A mania contemporânea é a busca de uma auto-imagem superior e melhor. Somos exortados, de todos os lados, a amar a nós mesmos, perdoar-nos, respeitar-nos e afirmar-nos. E, certamente, como em todas as heresias, há alguns elementos de verdade nisso. Pois devemos, cheios de gratidão, firmar-nos como criaturas feitas à imagem de Deus e como filhos de Deus redimidos por Cristo em quem o Espírito habita. Devemos regozijar-nos grandemente por essa misericórdia de Deus, nosso Criador e Salvador, e há muitos conselhos quanto a essa alegria nos sermões de Simeon.
Uma coisa, porém, é regozijar-nos em Deus, e outra é regozijar-nos em nós mesmos. O gabar-se de si mesmo e a adoração a Deus são mutuamente incompatíveis. Aqueles que se têm em alta consideração sempre têm uma visão inferior de Deus.
Segue a lista de expressões que perderam (ou nunca tiveram) o sentido ao longo das experiências “cristãs” ensinadas pelas Igrejas.
5 – EXORTAR
Essa expressão é usada de modo equivocado em 100% das Igrejas. Segundo qualquer dicionário, exortar significa “animar, incentivar, estimular”. Logo, exortar o irmão que está em pecado na verdade não significa repreende-lo. Quem está vivendo no erro não precisa de um incentivo, mas de um auxílio.
4 – LEVITA
Essa morreu no Antigo Testamento. Os Levitas eram descendentes da Tribo de Levi, e eram encarregados de TODO O SERVIÇO no Templo. Mas Levita tem sido usado como sinônimo de músico. Besteira pura! Pra começar a música no serviço levítico era a menor das tarefas. A faxina, organização e carregar peso nas costas, isso sim era a parte mais importante do trabalho. Levando em conta que não somos judeus, não somos descendentes daquela tribo e também lembrando que o Templo não existe mais, então estamos dispensados do serviço levítico. Músico é músico. Ponto.
3 – PROFETA
Segundo a Bíblia, profeta é aquele que revela a vontade de Deus ao povo. Simples assim. Porém tornou-se comum considerar que profeta é uma espécie de adivinho. Heresia pura! Considerando que TODA A REVELAÇÃO está em Cristo Jesus e que o conhecimento acerca desta revelação está contida nas Escrituras,um profeta legítimo não deve adivinhar nada, mas proclamar de maneira compreensível as coisas que estão contidas na Palavra de Deus. Por isso Paulo afirma que o dom de profetizar é o dom mais excelente. E se você ainda paga pau bajula os adivinhos, lembre-se que ADIVINHAÇÃO é pecado.
2 – UNÇÃO
Como dizem por aí, UNS SÃO, outros NÃO SÃO. Agora falando sério… a expressão unção virou clichê na boca de crente. É unção disso, unção daquilo… tudo sempre buscando atender ao interesse economico; ou garantindo o controle das massas sob o pretexto de que UNÇÃO É PODER. Pra começar no Novo Testamento a palavra unção só é usada no sentido de afirmar que Cristo está em nós. Logo, ter unção é ter Cristo. Em todos os outros contextos, há ensinos explícitos sobre o ato de “ungir” pessoas, que seria orar com óleo, pedindo a Deus por curas específicas. Há algum poder neste óleo? Não mesmo. Mas é bom lembrar que no contexto bíblico, óleo também era considerado remédio para muitas doenças.
1 – ATO PROFÉTICO
Essa é a campeã da lista de heresias. Se sua igreja usa essa expressão, então a teologia por aí tem sido profundamente contaminada com valores neopentecostais.Pra começar não existe a expressão “ato profético” na Bíblia. Essa expressão surgiu na verdade como uma tentativa de disfarçar o conceito de podemos fazer coisas que “movem a mão de Deus” na direção de nossos desejos. Ou seja, heresia pura.
Meu conselho é… cuidado com as expressões. Por que as mínimas coisas podem revelar grandes besteiras. Vão com Deus!
Ops! Como alguém poderia ir “sem Deus”, se Deus é onipresente e está em todos lugares mesmo antes de eu pensar em me mover?
Retirado do http://blogdorevrodrigo.blogspot.com/
A igreja na terra precisa estar e lutar em fraqueza, miséria, pobreza, medo, morte, humilhação e vergonha. Pois a situação de aperto certamente fará com que você saia de si mesmo e deixe de confiar em orientação, ajuda e força de homens, e tenha Cristo no coração e considere o seu nome, sua palavra e o reino de Deus as coisas mais importantes, caras e valiosas do mundo.
Quem não faz assim, antes ama a sua própria vida, honra e poder pessoal, bem com a estima, amizade, prazer e alegria do mundo mais do que aquilo, para este de nada vale o que está sendo dito aqui. Como o próprio Cristo diz um pouquinho adiante: “Quem não me ama, não guarda as minhas palavras”.
Não se trata, porém, de um amor que se limita a palavras. Precisa ser um amor que se manifesta em obras, com a expressão “guardará a minha palavra” indica. Porque o verdadeiro amor se caracteriza por fazer tudo pelo amado: “Se alguém me ama, guardará a minha palavra”. (João 14.21-23). Ao verdadeiro amor nada é difícil demais de ser padecido ou suportado; ele faz tudo com alegria.
Se realmente a inexprimível bondade de Deus nos calasse bem no fundo do coração, com certeza, nada nos seria incômodo ou pesado demais de padecer e suportar por causa dele, desde que permaneçamos em seu amor. Eis o que significa não apenas gostar de ouvir sua palavra, mas, também, guardá-la e ser vitorioso
“Se alguém me ama, guardará a minha palavra”. (João 14.21-23)
Heresias de vários tipos não são novas. Durante a Reforma havia um profeta chamado Thomas Munster, que acreditava ser a Bíblia muito difícil de interpretar. Era preciso um intérprete sacro, o qual não era a Igreja, mas o testemunho interno do Espírito.
A Bíblia, declarava ele, era apenas papel e tinta. "Bíblia, Babel, bolha!", proclamava. Usando a mesma Escritura como os atuais supostos profetas, ele justificava sua posição doutrinária com a declaração: "... a letra mata, e o Espírito vivifica" (2 Co 3.6). Lutero respondeu que a letra sem o Espírito estava morta, mas ambos não devem estar mais separados que a alma do corpo. Lutero disse que ele precisava de uma palavra firme de Deus, não as experiências fantásticas de um profeta dos dias de hoje.
Quanto aos sonhos, visões e revelações de Munster, Lutero, lembrando que o Espírito Santo é representado na Bíblia como pomba, disse que não daria ouvidos a Munster, mesmo que "ele tivesse engolido o Espírito Santo, com penas e tudo". Munster se tornou o pai de todos os que crêem na infusão do Espírito que deixa de lado as Escrituras.
A Bíblia corretamente interpretada não nos permite torcer seus ensinos para se ajustar aos nossos desejos. Se a interpretarmos imparcialmente, ela não nos permitirá crer em toda e qualquer coisa. Como diz Jay Adams, a Bíblia se engaja no que se chama ensino antitético:
Na Bíblia, onde a antítese é tão importante, o discernimento — a habilidade de distinguir os pensamentos e caminhos de Deus de todos os outros — é essencial. O Senhor afirma que "o sábio de coração será chamado prudente" (Pv 16.21).
Do jardim do Éden, com suas duas árvores (uma permitida, outra proibida), ao destino eterno do ser humano no céu ou no inferno, a Bíblia apresenta dois, e somente dois caminhos: o de Deus e o de todos os outros.
Adequadamente, está dito que as pessoas devem ser salvas ou perdidas. Pertencem ao povo de Deus ou ao mundo. Havia Gerizim, o monte da bênção, e Ebal, o monte da maldição. Há o caminho estreito e o largo, levando ou à vida eterna ou à perdição eterna. Há os que são contra nós e os que são a nosso favor, os de dentro e os de fora. Há vida e morte, verdade e mentira, bom e ruim, luz e escuridão, o Reino de Deus e o reino de Satanás, amor e ódio, sabedoria espiritual e sabedoria do mundo. Está escrito que Jesus é o caminho, a verdade e a vida, e ninguém vai ao Pai senão por Ele. Seu é o único nome debaixo do céu, pelo qual importa que sejamos salvos.
Para "fazer teologia", como se costuma dizer, temos de empregar o pensamento antitético. Isso significa que se afirmamos uma doutrina, também temos de negar seu oposto. Tal raciocínio é a base de toda racionalidade; é uma função necessária da mente humana. Não só isso, também é consistente com os ensinos da Bíblia.
Por exemplo, consideremos a declaração: "Só a Biblia é a Palavra de Deus para o homem". Se esta afirmação for verdadeira, exclui todas as outras fontes de revelação e autoridade. Exclui as tradições do catolicismo romano como meio de revelação; exclui o livro dos Mórmons, o Alcorão e o Vedas. Também exclui os escritos de Ellen G. White e os de Mary Baker Eddy...
Nós, que acreditamos ser a Biblia a fonte única da revelação de Deus, não esperamos que revelação adicional passe pelos lábios de gurus, profetas, evangelistas e pregadores da fé. Ninguém jamais pode afirmar que Deus lhe revelou algo novo sobre o Espírito Santo, ou Jesus Cristo, ou profecia. Cremos que pode haver aprofundamento na compreensão, mas somos limitados pelas palavras de Deus nas páginas das Sagradas Escrituras.
Assim que aceitamos a Bíblia como a base única de toda doutrina, descobrimos que ela própria nos ajuda a definir que doutrinas são inegociáveis. Não ficamos sozinhos para decidir onde deve ser traçada a linha limítrofe entre a verdade e o erro. O Novo Testamento, ao longo de suas páginas, nos assevera constantemente que a doutrina da salvação — e o agrupamento de doutrinas que a apóiam — é de importância extrema. Isto faz sentido quando percebemos que a pergunta mais importante a ser respondida é como podemos estar certos de que passaremos a eternidade com Deus.
Paulo advertiu aos crentes na Galácia que alguns entre eles estavam tentando perverter o evangelho de Cristo. E acrescentou: "Mas, ainda que nós mesmos ou um anjo do céu vos anuncie outro evangelho além do que já vos tenho anunciado, seja anátema. Assim como já vo-lo dissemos, agora de novo também vo-lo digo: se alguém vos anunciar outro evangelho além do que já recebestes, seja anátema" (Gl 1.8,9).
Imagine! Um anjo nos aparece e diz que o caminho para o céu é ser uma pessoa amorosa e decente. Você ficaria surpreso com quantos que creriam em tal revelação. Paulo diria: "Malditas sejam tais revelações!"
Paulo confrontou Pedro apenas porque ele deu a impressão errada sobre o evangelho. Veja o que aconteceu: Pedro deixou de comer com os gentios quando os judaizantes apareceram em cena, dando a impressão de que ele tomava o partido dos mestres que defendiam que temos de ser salvos por Cristo mais o cumprimento da lei. Até onde sabemos, Pedro nunca disse uma palavra sobre o conteúdo do evangelho; apenas se recusou a comer com os que criam que o evangelho era um dom gracioso de Deus pela fé.
Paulo ficou furioso! A simples impressão de Pedro de que os judaizantes poderiam estar certos foi razão suficiente para Paulo confrontá-lo publicamente.
Erwin W. Lutzer
A Lei e o evangelho
Depois que Deus fez a promessa a Abraão, ele deu a Lei a Moisés. Por quê? Simplesmente porque ele tinha de fazer as coisas piorarem antes que pudesse melhorá-las. A Lei expôs o pecado, afrontou o pecado e o condenou. O propósito da Lei era, por assim dizer, tirar a tampa da respeitabilidade do homem e expor o que ele realmente é abaixo da superfície — pecador, rebelde, culpado, sob o julgamento de Deus e sem esperança para salvar-se a si mesmo.
Hoje, deve-se permitir que a Lei faça a tarefa que Deus lhe confiou. Uma das grandes falhas da Igreja contemporânea é a tendência de abrandar o pecado e o julgamento. De maneira semelhante aos falsos profetas, nós tratamos da ferida do povo de Deus "... como se não fosse grave" (Jr 6.14; 8.11). Veja como Dietrich Bonhoeffer expõe essa ideia: "É apenas quando alguém se submete à Lei que ele pode falar da graça... Não acho que seja cristão querer chegar ao NT de forma muito rápida e direta".Jamais devemos ignorar a Lei e ir direto ao evangelho. Fazer isso é contradizer o plano de Deus na história bíblica.
Essa não é a razão pela qual o evangelho não é apreciado hoje em dia? Alguns o ignoram, outros o ridicularizam. Então, em nosso evangelismo moderno, jogamos pérolas aos porcos (e a pérola mais cara é o evangelho). As pessoas não conseguem ver a beleza da pérola, porque não têm o conceito da imundícia do chiqueiro. Nenhum homem aceita o evangelho antes que a Lei, primeiro, revele a esse homem sua própria natureza e essência. É apenas na escuridão profunda do céu noturno que as estrelas começam a aparecer, bem como também é apenas no pano de fundo escuro do pecado e do julgamento que o evangelho brilha.
Não admitimos nossa necessidade de abraçar o evangelho, para que este cure nossas feridas, antes de a Lei nos ter injuriado e derrotado. Jamais ansiaremos para que Cristo nos liberte antes de a Lei nos prender e aprisionar. Jamais buscaremos Cristo para ser justificados e viver, antes de a Lei nos condenar e matar. Jamais acreditaremos em Jesus, antes de a Lei nos levar ao desespero. Jamais nos voltaremos para o evangelho, para que este nos leve ao céu, antes de a Lei nos rebaixar até o inferno.
Quem é este que escurece o conselho com palavras sem conhecimento?Jó 38:2
Silas Malafaia é bem conhecido no meio evangélico e tem opositores e defensores igualmente entusiasmados. Tem certa predileção pela polêmica e diz o que pensa, embora muitas vezes pareça não pensar no que diz. Meu objetivo aqui é analisar o texto em que ele trata da doutrina da predestinação e apontar onde sua interpretação de Ef 1:4-5 e Rm 8:28 é falha.
Ele diz que predestinação “é o ato de destinar antecipadamente” e predestinado significa “eleito de Deus. Destinado de antemão”. Diz também que “fomos escolhidos ou eleitos por Deus nosso Senhor antes da fundação do mundo”, que“não fomos nós que O escolhemos, mas foi o nosso Salvador quem nos escolheu” e finalmente que“Sua eleição não é por nossas obras, mas por Aquele que chama”. Ficasse por aqui e tudo o que eu diria seria um sonoro “Amém!”, talvez com um “Oh, Glória!” bem pentecostal. Mas ele declara“não aceitamos os seguidores da predestinação que fazem com que Deus escolha pessoas, previamente, umas para o céu e outras para o inferno”. Como assim?
Pena que ele não mantém a sua definição. Nas suas palavras: “o que não aceitamos e não encontramos respaldo bíblico é que Deus já tenha determinado o futuro individual de cada ser humano, isto é, o homem quando nasce já está predestinado ao céu ou ao inferno, conforme uma escolha prévia de Deus”. A eleição, então, seria pela presciência e a predestinação não é individual, mas corporativa. Neste ponto ele já negou o que havia dito anteriormente.
Comentando Efésios 1:4-5 ele diz que “Paulo aqui, nessa passagem, está entrando na área da presciência de Deus”. Mas se você ler toda a passagem, em nenhum lugar a presciência é referida ou aludida. Para Malafaia, contudo, a pessoa não é eleita na eternidade, mas torna-se eleita quando crê, sendo que Deus apenas antecipa o conhecimento deste fato, pois “todo aquele que aceita Jesus, está eleito em Cristo”. Aqui, Malafaia faz a eleição depender da aceitação do homem, negando o que disse sobre quem escolhe quem. E mesmo tendo anteriormente dito que nossa eleição se deu antes da fundação do mundo, agora afirma que “aceitar a Cristo é submeter-se a Ele, é obedecê-lo, é segui-lo, é ser fiel até o fim, depois sim; depois que você é eleito a Cristo”.
Sobre Rm 8:29, a coisa se repete: “depois que você aceita a Cristo como seu Salvador, você estará pronto a estar predestinado para o céu. Se você seguir a Cristo aqui na terra, você terá a garantia do céu”. Ele se esquece que a Bíblia diz que somos “predestinados para” e não “predestinado devido a“. A predestinação é o antecedente, o seguir a Cristo é o consequente. Embora aqui Silas fale de indivíduos preparados para serem predestinados ao céu, noutra parte diz que “não encontramos uma palavra no singular dizendo que Deus determinou individualmente pessoas - Ele predestinou um povo - predestinou um grupo”. Volto a este ponto uns parágrafos adiante.
Além das várias inconsistências internas em seu artigo ou pregação, como vimos, Silas Malafaia erra quanto ao momento e à natureza da eleição e predestinação, aos fazê-las depender de decisões do homem e considerá-las como tendo referência a grupo e não indivíduos.
Que a eleição e a predestinação se realizam antes da pessoa crer é ensinado tanto por Efésios como por Romanos, além de outras passagens bíblicas. Na carta aos cristãos de Éfeso diz que“Deus nos escolheu nele antes da criação do mundo” e “em amor nos predestinou”, isso nos versos 4 e 5 do primeiro capítulo. Somente mais adiante, no verso 13, diz “...depois que ouvistes a palavra da verdade, o evangelho da vossa salvação; e, tendo nele também crido, fostes selados com o Espírito Santo da promessa”. Ou seja, o ser eleito e predestinado vem antes do ouvir e crer no evangelho, que é depois. E em Rm 8:30 está escrito “aos que predestinou a estes também chamou”. A ordem aqui também é inequívoca, primeiro se é predestinado, depois se é chamado.
Quanto aos objetos da predestinação, Silas Malafaia diz que se trata de um grupo e não de indivíduos. Tal afirmação é absurda em se tratando de conhecimento de Deus, pois presume que o Senhor predestinou um grupo sem ter em conta quem eram os indivíduos que compunham esse grupo. Romanos 8:29 diz “aqueles que de antemão conheceu, também os predestinou”. O pronome “aqueles” deixa bem claro que Deus conheceu indivíduos, os quais também foram predestinados. Quanto ao fato de que eleitos e predestinados estarem no plurar em Efésios, a explicação é simples, quando conhecida. A Gramática Sintática do Grego do Novo Testamento, de Willian Sanford LaSor diz, em sua página 34, que "se o sujeito é coletivo, então se usa a forma singular do verbo para o grupo como um todo. Mas se o grupo é considerado segundo a individualidade dos seus membros, é usado o plural". Portanto, predestinação corporativa não encontra suporte aqui.
Concluímos que a eleição de Deus é soberana e graciosa e que a predestinação aponta para indivíduos e tentar fugir de suas implicações com subterfúgios interpretativos é arrumar confusão, para si e para os ouvintes/leitores.
Soli Deo Gloria
Soli Deo Gloria
“Toda a vara em mim, que não dá fruto, a tira; e limpa toda aquela que dá fruto, para que dê mais fruto” Jo 15:2
Este versículo é utilizado mais das vezes para fundamentar a crença popular que um crente pode vir a perder sua salvação adquirida. Entretanto, por se tratar de uma parábola, devemos interpretar o texto de acordo com a principal regra de interpretação de textos deste gênero: notar principalmente a lição geral, sem forçar demais nos detalhes. Se pudermos sintetizar a lição da parábola numa frase é nesta: aquele que está em Cristo, produz frutos.
Jesus começa dizendo “Eu sou a videira verdadeira” (Jo 15:1). Israel era a videira plantada pelo Senhor, mas que não apresentou os frutos esperados. “Eu mesmo te plantei como vide excelente, uma semente inteiramente fiel; como, pois, te tornaste para mim uma planta degenerada como vide estranha?” (Jr 2:21). Ao dizer-se videira verdadeira, Jesus declarava vã a presunção do povo de que pertencendo a Israel seriam por isso aceitos por Deus.
Sendo Jesus a videira verdadeira, podia afirmar “quem está em mim, e eu nele, esse dá muito fruto” (Jo 15:5a). Os frutos não são produzidos com o objetivo de estar na videira, mas como resultado de estarem ligados a ela. Tão certo como a união com Cristo produz frutos, é o fato de que fora dele nenhum fruto é produzido: “sem mim, nada podeis fazer” (Jo 15:5b). Por isso, a ordem de Jesus não é “produzam frutos” e sim “estai em mim, e eu em vós; como a vara de si mesma não pode dar fruto, se não estiver na videira, assim também vós, se não estiverdes em mim” (Jo 15:4).
Se o texto deixa absolutamente claro que todo aquele que está unido a Cristo produz fruto, como entender a sentença “toda a vara em mim, que não dá fruto, a tira” (Jo 15:2a)? A explicação é que embora no aspecto exterior os ramos estivessem ligados à videira, não havia união orgânica de fato. A seiva não fluía do tronco para os ramos. Embora aderidos à árvore, não estavam ligados intimamente.
Sempre houve, e sempre haverá, aqueles que fazem parte da igreja visível, conformando-se externamente à conduta esperada dos cristãos, porém sem nunca terem se ligado a Cristo de fato. Esses tais são ramos que não produzem frutos, e não produzem porque não tem uma ligação real com o Senhor. Que essa ligação é apenas aparente fica claro logo adiante: “se alguém não estiver em mim, será lançado fora, como a vara, e secará” (Jo 15:6). O problema de tais pessoas não é primariamente não produzir frutos, e sim não estar em Cristo, pois se estivessem os frutos surgiriam naturalmente.
Em claro contraste com eles estão os discípulos verdadeiros. Logo após dizer que o Pai “limpa toda aquela que dá fruto, para que dê mais fruto" (Jo 15:2b), Jesus completa “vós já estais limpos, pela palavra que vos tenho falado” (Jo 15:3). Destes, Jesus testemunha: “Não me escolhestes vós a mim, mas eu vos escolhi a vós, e vos nomeei, para que vades e deis fruto, e o vosso fruto permaneça” (Jo 15:16). Pelo que concluímos que os que foram escolhidos por Jesus, permanecerão Nele e serão frutíferos. E que concluir que um verdadeiro crente que está em Cristo e Cristo está nele pode vir a perder a salvação é perder de vista a lição que Jesus está ensinando.
Soli Deo Gloria
Bom Mestre. Lucas 18.18
Se um jovem, mencionado nos evangelhos, utilizou este título ao falar com nosso Senhor, quão mais conveniente é para mim utilizá-lo, ao dirigir-me a Ele! O Senhor Jesus é realmente um bom Mestre, um Mestre que governa e ensina. Eu me deleito em cumprir as ordens dEle e assentar-me aos seus pés.

Colhiam-no, pois, manhã após manhã.
Êxodo 16.21
Com efeito, grandes coisas fez o SENHOR por nós; por isso, estamos alegres.
Salmos 126.3
Infelizmente, muitos crentes são propensos a olhar para o lado obscuro de todas as coisas e a gastar muito tempo pensando no que eles têm passado, em vez de pensar no que Deus tem feito por eles. Faça-lhes perguntas sobre as impressões deles a respeito da vida cristã, e descreverão seus permanentes conflitos, suas profundas aflições, suas tristes adversidades e a pecaminosidade de seus corações, sem qualquer referência à misericórdia e à ajuda que Deus lhes tem dado...
Se sobre ele manejares a tua ferramenta, profaná-lo-ás.
Êxodo 20.25
O altar de Deus tinha de ser construído com pedras toscas, de modo que nem habilidade nem labor humano fossem vistos nele. A sabedoria humana se deleita em adaptar e dispor as doutrinas da cruz em um sistema mais artificial e mais apropriado aos gostos corrompidos da natureza caída...
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